DENDÊ EM AÇÃO
Dendeísmo, afinal, o que seria? Um movimento nascido de alguns escritores que, certo dia, resolveram se reunir e mostrar sua arte literária ao mundo. Surgiu, assim, despretensiosamente, numa cafeteria dentro de uma livraria, num destes sábados soteropolitanos.
O termo manifesta-se como paródia dos nomes de movimentos artísticos consagrados, fazendo referência a um dos símbolos mais marcantes da Bahia, o dendê, o qual, por sua vez, somado ao sufixo grego “ismo” — formador de nomes de ação —, estabelece o Movimento Dendeísta da Bahia.
Dendê teria ligação direta e exata com gastronomia, religião, cultura? Ora, dendê é Bahia! Assim sendo, estando nós em um número de sete consciências, cujas referências e experiências literárias variam consideravelmente, espera-se que o termo possa nos definir como um grupo singelo e ousado de escritores, mas com grande diversidade, assim como a Bahia, berço de tanta mistura.
Então, caríssimos, não se espantem se na segunda-feira houver um conto nosso sobre amor impossível, um que flerte com o cotidiano na terça e lá, pelas bandas do final de semana, encontrarem histórias sobre entidades de terror e ambientes soturnos. Há sertão, há cinema, há a ilustração da vida comum e do que nos move, mexe, apavora e encanta.
Portanto, quando ouvirem a palavra Dendeísmo, sintam-se à vontade para a interpretarem de acordo com seu prévio conhecimento de mundo, mas tenham em mente que o cerne do termo é este: Mistura. E que seja boa a vocês, e que encante e toque a todos.
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